Voz de Deus, e não de homem!
- 28 de abr. de 2024
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Estamos vivendo dias que as mensagens pregadas em nossas igrejas diferem uma das outras. Uns acentuam uma mensagem de cunho de justiça social; outros insistem numa realidade de salvação que garante riqueza e saúde para seus adeptos; outros ainda defendem uma igreja que faça os não crentes se sentirem em casa, com toda uma realidade estética, musical e de entretenimento que atraia aos de fora, entendendo que o Cristianismo é uma boa opção. A realidade que vivemos hoje é que há igrejas para todos os gostos. Mas resta-nos fazer uma pergunta muito importante: o Evangelho de Cristo abrange todas essas ideias e práticas? Queremos crer que sim, mas em verdade não.
O que isso quer dizer? Quer dizer que temos o que queremos. Assim como o mercado da moda de roupas nos proporciona opções para todos os gostos, o mercado evangélico também. E, como todo mercado, ele ganha financeiramente com essa diversidade, e com as inovações. Mas se o público quisesse somente o original, não estivesse interessado em novidades, em modernidades, ou melhor dizendo em mundanismo e modismos heréticos, esses não teriam público e faliriam. Claro que há engano, sedução, mal intenção daqueles que a Bíblia chama de obreiros fraudulentos: "Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras." (2 Co 11:13-15)
Por trás da maioria deles, se não de todos, está o Diabo, cujo projeto é roubar, matar e destruir, entre outras coisas, a fé dos santos. Um certo dia o povo disse a Herodes:
"Voz de Deus, e não de homem! No mesmo instante, feriu-o o anjo do Senhor, porque não deu glória a Deus; e, comido de bichos, expirou. E a palavra de Deus crescia e se multiplicava." (At 12:22-24)
Veja, Deus puniu ao que não o glorificou porque o povo quis verdadeiramente a voz de Deus. Se estamos cansados de ver a proliferação do engano, chegou a hora de exclamarmos como aqueles. Entrar nos nossos templos com esse clamor no coração. Precisamos antes perguntar a nós mesmos se queremos um Evangelho e Igreja que nos agrade, ou se queremos agradar aquele que em si é o Evangelho, o Verbo Vivo, e a cabeça da Igreja. O fruto do que o povo clamou foi seguro – a palavra de Deus crescia e se multiplicava!
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