AS 16 IRREFUTÁVEIS LEIS DA COMUNICAÇÃO
- 8 de mai. de 2024
- 6 min de leitura

AS 16 IRREFUTÁVEIS LEIS DA COMUNICAÇÃO: Aplique-as e Maximize sua Mensagem
Autor: John Maxwell, 2023
O livro em 3 Frases:
1. “Nós ensinamos o que sabemos, mas reproduzimos o que nós somos.”
2. Quando eu falo em público, meu auditório é o centro das atenções, eu me preparo para eles, apesento com atenção à reação deles e me alegro em saber que o que compartilho vai melhorar a vida deles.
3. Quando o comunicador se esforça para estabelecer uma conexão com o auditório, ele demonstra valorizar mais aos que receberão a mensagem do que a própria mensagem em si – e este certamente será recompensado com a atenção de seu público.
Como esse Livro Me Mudou
1. Me fez entender que ninguém nasce um bom comunicador. Mas com esforço e desenvolvimento, é possível tornar-se notável.
2. Me senti constrangida a investir propositadamente no enriquecimento da mensagem através de imagens (visuais ou narradas) e histórias.
3. Fui impactada com a importância de ter simplicidade na mensagem. Usar poucas palavras que digam muito. Um trabalho que requer muito esforço, mas que é proveitoso para todos, e provavelmente que mais ganhou fui eu, aprimorando minha forma de pensar e minha capacidade em me comunicar.
Quem deve ler:
Todos que sirvam ou queiram servir a um público através do uso da comunicação. De professores iniciantes a preletores profissionais, todos ganharão algo de valor através desse livro.
Leis da Comunicação Resumo Animado
Resumo e Anotações:
1. Lei da Credibilidade: Ganha-se credibilidade com o público desenvolvendo as seguintes características: sendo transparente, consistente, sendo bom exemplo, competente e confiável. Um presente deste capítulo foi a explicação dos cinco níveis da comunicação (que eu compartilho no vídeo animado). Esses nos estimulam a crescer como comunicadores até sermos reconhecidos e queridos pelo nosso público.
2. Lei da Observação: Aprender com outros comunicadores. Observar os melhores, nos faz melhores. John ilustra essa lei com sua própria trajetória, primeiramente observando seu pai, que era pastor, outros bons comunicadores da sua época, e chega a compartilhar com os leitores o que aprendeu dos grandes comunicadores da história como John F. Kennedy, Martin Luther King Jr. e Winston Churchill.
3. Lei da Convicção: John apresenta as três esferas da convicção. Ter convicção pessoal é acreditar que eu (orador) posso fazer a diferença na vida das pessoas. Ter convicção social é acreditar que as pessoas podem mudar para melhor. E ter convicção de propósito nos faz observar o porquê da mensagem que iremos transmitir.
4. Lei da Preparação: Os melhores comunicadores sempre se preparam. John usa quatro perguntas como parte de sua preparação:
O que eu quero que as pessoas vejam?
O que eu quero que as pessoas saibam?
O que eu quero que as pessoas sintam?
O que eu quero que as pessoas façam?
Quando ele prepara seu esboço, sempre se faz três perguntas adicionais:
Como fazer essa mensagem especial?
Como fazer essa mensagem pessoal?
Como fazer essa mensagem prática?
5. Lei da Colaboração: Um comunicador maduro entende que é enriquecido com a colaboração de outros na formação de suas mensagens e até de sua carreira. Os colaboradores nos suprem especialmente com ideias e opiniões. Elas são de valia tanto para estruturação de uma nova mensagem como para a avalição de apresentações passadas.
6. Lei do Conteúdo: Toda mensagem é um quebra-cabeça e o sucesso do orador está em conduzir o público montá-lo em seu imaginário. Para a preparação de um bom conteúdo para nossa mensagem, John nos leva a considerar vários fatores, os quais seguramente influenciam tanto a mensagem em si, como a forma de apresenta-la. São eles: o auditório, minhas habilidades naturais, a tese da mensagem, pesquisa, esboço, aplicação, começo, fim e transições da mensagem, e saber como elaborar algo memorável.
7. Lei da Conexão: O autor assegura que essa é a lei mais importante. Porque quando o orador se esforça em estabelecer uma conexão com o seu auditório, ele está demonstrando que as pessoas são o mais importante para ele. O comunicador deve cuidar de causar uma boa primeira impressão, entender a realidade vivida por aquele público, e mostrar-se interessado neles.
8. Lei da Aptidão: Não tentar ser quem eu não sou. Saber tirar proveito das minhas aptidões naturais e testemunhos pessoais. Aperfeiçoar o que tenho.
Tom Rath disse: “Você não pode ser o que quiser, mas pode ser muito mais do que você é.” Sua fórmula para o sucesso é esta:
Talento (uma maneira natural de pensar, sentir ou se comportar)
×
Investimento (tempo gasto praticando, desenvolvendo suas habilidades e construindo sua base de conhecimento)
=
Capacidade (fornecer consistentemente um desempenho quase perfeito) – (Tom Rath)
9. Lei da Antecipação: Trata-se de preparar as pessoas para sua mensagem.
Antes de você começar sua mensagem, as pessoas no auditório podem estar sentindo uma série de emoções:
Receio: expectativas negativas sobre você ou sua mensagem
Indiferença: expectativas neutras em relação a você ou sua mensagem
Curiosidade: expectativas indefinidas sobre você ou sua mensagem
Antecipação: expectativas positivas sobre você ou sua mensagem
A relação entre nossas expectativas e nossas experiências é natural, portanto, temos que criar primeiramente em nós mesmos a expectativa para obter um bom resultado.
10. Lei da Simplicidade: Simplificar é muito mais ambicioso do que impressionar.
Ao praticar a Lei da Simplicidade, lembre-se destes pontos:
✓ Menos é mais.
✓ Clareza é poder.
✓ Ser claro é ser gentil.
✓ Tudo deve ser o mais simples possível.
✓ Se você não consegue explicar de forma simples, você não entendeu bem.
✓ Pare de tentar impressionar o público.
✓ Comece a ajudar seu público.
✓ Vá direto ao ponto antes que as pessoas comecem a perguntar: “Qual é o ponto?”
✓ Repita o que é importante.
✓ Fale com simplicidade, fale devagar, e fale com um sorriso.
11. Lei da Expressão Visual: O visual não é apenas mais atrativo, mas também é mais retido pelo cérebro, causa maior interação, e estimula a imaginação. Visuais podem ser algo apresentado fisicamente, numa tela ou com uso de palavras.
12. Lei do Contar História: As pessoas enxergam a si mesmos em uma história. Por que inserir histórias em nossas palestras?
Histórias avivam nosso processo de raciocínio.
Histórias geram respostas emocionais.
Histórias criam imagens de quem aspiramos ser.
Histórias nos dão permissão para atuar.
Histórias conectam com o assunto e são memoráveis.
13. Lei do Termostato: Um bom preletor é como um termômetro, pois consegue ler a temperatura do auditório. Mas um bom comunicador é como um termostato, não só lê a temperatura, mas tem a capacidade de ajustá-la. O comunicador não só deve medir a reação das pessoas, mas também ajustar fatores externos como luminosidade e temperatura, se puder. Deve ter a capacidade de surpreender o auditório bem como de improvisar quando algo sair do planejado.
14. Lei da Mudança: Essa lei explica o bom uso de expressões faciais, da importância de gerenciar o tempo, de usar pausas e de interagir com o público.
Há um velho ditado que diz: quando o público adormecer, acorde o orador! Mesmo que seu conteúdo seja bom, suas intenções estejam certas e sua tese seja forte, se seu público não estiver engajado, você precisará mudar as coisas para que as pessoas se envolvam novamente.
Sua primeira responsabilidade como palestrante é chamar a atenção do público. Sua próxima responsabilidade é fazer o que for necessário para mantê-la.
15. Lei do Adicionar Valor: A capacidade de valorizar as pessoas se aprende e se exercita. John aprendeu primeiramente de seu pai que foi um pastor toda sua vida. Aprendeu de outros líderes e outros bons comunicadores, e também aprendeu de Jesus.
Que práticas ajudam a valorizar os outros?
Pensar em plantar, não em colher.
Estar consciente que o que você pensa das pessoas vai alterar a forma com que você se comunica com elas.
Imagine que todos são nota 10. Sempre veja as pessoas como gente excelente, capazes e promissoras.
Seja mais amável.
Não busque ser uma pessoa de sucesso, mas sim uma pessoa de valores.
16. Lei dos Resultados: O resultado mais importante de um sermão, ensino, palestra ou apresentação é obter mudança na vida do ouvinte. Mudança deve ser o objetivo, deve ser o resultado.
O preletor deve facilitar a ação dos ouvintes. Fazendo-os se imaginar do outro lado, mostrando o primeiro passo, lembrando-os que sua ação é mais importante que seu sentimento. Ajude-os a entender que cada ação gerará mais confiança em seguir.
Citações Favoritas:
Ter convicções muda sua vida. Comunicar com convicção muda a vida de outras pessoas.
As pessoas podem esquecer o que você diz, mas nunca esquecem como você as faz sentir.
“Nós ensinamos o que sabemos, mas reproduzimos o que nós somos.”
JOHN C. MAXWELL
É pastor, autor, palestrante, coach e líder best-seller número 1 do New York Times, que já vendeu mais de trinta e cinco milhões de livros em cinquenta idiomas. Ele é o fundador da Maxwell Leadership® – a organização de desenvolvimento de liderança criada para expandir o alcance de seus princípios de ajudar as pessoas a liderar mudanças poderosas e positivas. Os livros e programas de Maxwell foram traduzidos para setenta línguas e têm sido usados para treinar dezenas de milhões de líderes em todas as nações. John foi reconhecido como o líder número 1 em negócios pela American Management Association e como o especialista em liderança mais influente do mundo pelas revistas Business Insider e Inc. (Maxwell, John C.. As 16 leis inegáveis da comunicação: aplique-as e aproveite ao máximo sua mensagem (p. 299). Liderança Maxwell. Edição Kindle.)
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